GULFNOTICIAS JCNEWS; Feira: Na reta final, candidatos brigam por votos do eleitorado conservador e religioso

Do outro lado, Colbert tenta garantir a preferência dos evangélicos. Uma das ideias é absorver votos que foram divididos entre as candidaturas de José de Arimateia (Republicanos) e Dayane Pimentel (PSL). Mesmo com o apoio a Zé Neto (PT), a deputada federal não deve convencer o seu eleitorado de fazer o mesmo, já que foi eleita, principalmente, sob um discurso pautado no antipetismo.
Já no caso do republicano, a tendência é de que o seu eleitorado opte por endossar o seu apoio a Colbert, chancelado pelo deputado, pastor e líder do partido, Márcio Marinho. Outro nome forte entre os evangélicos, o também pastor e deputado federal Abílio Santana manifestou o seu apoio ao emedebista.
Atrás nas pesquisas, Colbert não se arriscou a participar da carreata neste sábado (28), puxada pelo deputado Igor Kannário (DEM). O ato passou por bairros populares, onde o Príncipe do Gueto esbanja popularidade. A ausência de Colbert é um indicativo de que ele evitou ter a imagem associada diretamente ao pagodeiro, com perfil polêmico e que desagrada os mais conservadores.
Na cidade, a sensação é que nos últimos dias o emedebista ganhou força nas ruas e os apoiadores acreditam realmente em uma virada no 2° turno. Além da diferença não ser tão grande, trabalham com a hipótese de Zé Neto ter atingido o “teto” e ser incapaz de crescer. Outro alento é o alto número de abstenção no 1° turno, que caso não se repita, pode mudar totalmente o cenário.
Conta a favor de Zé Neto a sua popularidade entre mais pobres e o apoio do deputado cassado Targino Machado (DEM), que rompeu com o grupo de José Ronaldo (DEM), e que tem prestígio entre as classes A e B. Inclusive, a militância de pessoas que antes não costumavam ir às ruas, supreendeu muitos feirenses.
É unânime também que a hegemonia nos últimos anos não despertava tanto interesse quanto o pleito de 2020, que promete ser disputado voto a voto.
J..CLAUDINO, BLOGUEIRO GOSPEL AFIRMA; Em qualquer eleição no Brasil. os votos dos religiosos sempre tem PODER de decisões, só que após o inicio do mandato do vencedor, o pré suposto lider religioso, se oferece para "NEGOCIAR" sua igreja com as "ovelhinhas" Oh´até quando ?
Comentários